sexta-feira, 29 de abril de 2016
quarta-feira, 27 de abril de 2016
domingo, 24 de abril de 2016
Uma nota no ar, uma melodia distante, e la vem, nitida como um raio de luz, uma lembrança . Loyola, nesse Solidão no fundo da agulha, ao som da musica que ouviu e que sentiu pela vida afora, evoca momento, emoçoes, sensaçoes, fantasias e sonhos de que e feita a sua histoira . Cançao leva o autor a nos contar, assim um dos mais originais livros de memorias de que se tem noticia. A musica soa e deixa para sempre o rastro daquele instante vivido. E, quando as ouvimos outra vez, nao com o ouvido mas com a alma, elas nos fazem lembrar - com alegria, com nostalgia ou com solidao - outros dias felizes ou nao. Zeze Brandao publicitario e escritor.
Para nos que gostamos de tecer, seja de qual forma for, ler esse livro ao som do cd, e elevar nossa alma, e viajar no tempo, e ressucitar emoçoes singelas, mesmo , aquelas que não sendo nossas nos movimentam.
BORDADO
Depois de muitos anos retomo a vontade de bordar. Sempre quis ter um vestido de algodão por mim feito e por mim bordado.
Ele vem integrar muitas emoçoes, e prazeres, amo arvores, arvores floridas, arvores com raizes profundas, adoro mandalas. Nas decada de sessenta vivi minha infancia a sombra do movimento hippie . Sempre fui uma pessoa marginal, que vivi a margem, sempre vivi apartada dos grupos. Na realidade sou uma eremita. Por muito tempo pensei que esse marginal fosse algo do lado da transgreçao, do ilegal. Ate que me dei conta que nao, que simplesmente adoro ser como sou, que nao gostava de estar na moda, de ser o centro. E que sim tinha ideias, pensamentos, e praticas que faziam a diferença e muiutas vezes chocavam. O bordado, o tricot, o croche, e outros trabalhos manuais, as feministas me fizeram pensar que era um trabalho de menos monta, que eu devia deixa-los de lado. Que a mulher moderna era uma cientista, que vivia para o trabalho.
Esse bordado me traz de volta, regata meu eu feminino, regasta minha paixao por tecer, por poder me expressar atravez das artes manunais. Regasta a hippie que sempre ficou reprimida em mim. Regasta a tecela. Bordar e meditar e estar consigo mesma e com o universo.
Eis que ai esta, saiu do plano dos projetos e esta na vida.
MAGALY ANDRIOTTI FERNANDES
PORTO ALEGRE 24/04/2016
COIOTE ARTESANATO: Ultimas peças em tricot produzidas. ...
COIOTE ARTESANATO:
Ultimas peças em tricot produzidas.
...: Ultimas peças em tricot produzidas. SER VO, E TRICOTAR Esse é um novo momento em minha vida, sim ha onze ...
Ultimas peças em tricot produzidas.
...: Ultimas peças em tricot produzidas. SER VO, E TRICOTAR Esse é um novo momento em minha vida, sim ha onze ...
sábado, 23 de abril de 2016
Ultimas peças em tricot produzidas.
SER VO, E TRICOTAR
Esse é um novo momento em minha vida, sim ha onze anos sou avo. Muda tudo, momento unico e inedito. Quando fui mãe achei que era a maior emoçao que poderia ter. E agora com a vinda ao mundo desses tres anjos eu sou uma mulheres encantada. Ser vo implica, em ler historias, caminhar pelas praças. Viajar junto...isso e dos deuses, pois são momento, de muito aprendizado, ouvi-los ali conversando, trocando filosofias de vida. Sim as crianças tem filosofias de vida, rindo e brincando, e ficar ali observando e zelando. Ser avo e tudo de bom, nao precisamos como maes, ficar ensinando, ralhando, brigando, dando ordens. Em raros e poucos momentos sim, mas o tempo quase todo e de prazer e brincadeira.
E o tricot o croche entram ai com mais uma forma de acariciar. Meu trabalho manual ainda e muito imperfeito, tenho muito a aprender, mas vao saindo peças. Agora aposentada, estou podendo me socorrer de professoras e aperfeiçoando a tecnica. Agora a emoçao de ir tecendo ja imaginando, nelas ou nela a peça e muito gostoso.
E deixo as agulhas me levarem, e agora vou socializar com voces.
MAGALY ANDRIOTTI FERNANDES
PORTO ALEGRE 24 ABRIL 2016
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