Bordando camisetas para as netas. A ultima, seguindo os passos da professora do tear, copiar uma obra de arte no bordado.  Olhar e bordar. Uma primeira tentativa.

|Minha produção matinal, para um chazinho a tarde e para uma amiga lilas.

Novo momento do aprendizado, a tapeçaria. Muito bom. Estou amando, nem imaginava que poderia fazer um Panõ. Ula la.

O inverno esta ai, e o frio requer mantas para o pescoço. O bom do tear, que podemos jogar com as cores, com as las, com os pontos. Ai uma nova produção.

Aprendendo novos padroes, novos pontos. Uma almofada saira daque com dois lados diferentes.

Dois novos projetos no tear. Uma manta masculina ja pronta, e um novo poncho em preparo.

O tear tem me mostrado suas varias possibilidades. Um novo universo se apresenta, quantos tecidos, quantas peças podemos criar. Essa é  minha ultima. A escolha do fio, das cores, o projeto, a execução, tudo me apaixona. E ainda nem comecei a pensar em fazer o meu proprio fio.

O bordado em camisetas, vestido voltou a me chamar atençao. Ao longo dos anos o envolvimento com o mundo do trabalho e da casa , fui deixando de lado alguns aprendizados da infancia. Por muitos anos me dizia uma feminista, e o trabalho manual foi por mim e por muitas mulheres banido. Agora já certa de minha feminilidade, do meu feminino, me dou conta que quase joguei fora a criança com a agua do parto. Bordar e um atividade relaxante, que nos permite criar, e uma forma de meditar, de organizar os pensamentos e de demonstrar o afeto para os que amamos.
Ainda estou numa fase bem inicial da copia, da busca e conhecimento dos pontos.
Quando se inicia um processo, e como puxar o fio de uma meada, um mundo novo se descortina. Mãos a obra.
Porto Alegre, 1 junho 2016.